Antes fosse um triângulo amoroso, mas o que Hugo Flores ama de verdade é trabalhar. Afinal, cresceu com os pais profetizando em seus ouvidos uma carreira de sucesso, fama e reconhecimento. Um destino infalível para um filho tão brilhante. Ele era um foguete! Então, quando Verônica Rico, a nova e já famosa CEO da empresa de tecnologia em que Hugo trabalha, aparece prometendo mundos e fundos, ele vê nessa reviravolta a chance de conquistar seu sonho. A única questão é que o grande projeto de Verônica é dar vida a um ambicioso aplicativo de pegação, e Hugo se vê ligeiramente apavorado por ter vinte e quatro anos e nenhuma experiência amorosa no currículo. Lidando com prazos impossíveis, discursos motivacionais suspeitos e o pior café já servido por um CNPJ, Hugo vai analisar como o amor e os relacionamentos funcionam. Mas é com João Bastos, o colega charmoso e implicante que parece não levar o trabalho a sério, que talvez surja a oportunidade de colocar seus estudos em prática e deixar cair a ficha de que nem todo gay é o mesmo gay.
Diego já sabe muito bem que seu irmão só liga para ele em duas situações: no Natal e quando precisa de um favor. Mas dessa vez, unindo o inútil ao desagradável, Diogo decide inovar e pede um favor natalino: que Diego seja o Papai Noel na festa da escola dos sobrinhos. O problema é que Diego odeia o Natal. E fazer favores. Fugindo de todas as comemorações e decidido a deixar o irmão se virar, Diego recebe a visita de três espíritos natalinos (tal qual Ebenezer Scrooge) que são a cara dos seus sobrinhos e trazem a mensagem de que o Natal quer fazer as pazes. Assim, ele se vê obrigado a pegar na mão das crianças, viajar no tempo e encarar seus fiascos natalinos. Diego terá que decidir se vale a pena se abrir e correr o risco de ter o pior Natal de todos… ou o melhor. Nesta releitura do clássico de Charles Dickens, Felipe Fagundes traz de volta os amados personagens de Gay de família numa história cheia de humor e magia para todos que amam o Natal, mas principalmente para aqueles que cerram os dentes quando dezembro vem chegando.
Diego espera tudo de ruim dos próprios parentes, mas tudo mesmo. Que o pai tenha uma segunda família. Que a mãe comande um esquema de tráfico humano. Que o irmão lave dinheiro. Por serem versados em todos os crimes do manual da família tóxica, Diego decidiu ser gay bem longe deles. E tudo vai muitíssimo bem, obrigado. Porém, às vésperas de uma viagem aguardadíssima com amigos, seu irmão aparece implorando por um favor: que Diego seja babá dos três sobrinhos por um final de semana, crianças com as quais ele nunca conviveu. De olho na grana que o irmão promete pagar e acreditando piamente no seu potencial como tio, ele aceita a proposta sem imaginar que os pequenos são, no mínimo, peculiares. O que a princípio parece moleza, mesmo envolvendo uma gata demoníaca, um amigo imaginário e um porteiro potencialmente sádico, acaba se revelando um desafio quando Diego percebe que terá que revirar seus sentimentos e provar que pode dar conta do recado, sem perder o rebolado que apenas um tio gay é capaz de manter.